Startups da Amaz participam do Encontro+B Amazônia 2025 em Belém

As startups do portfólio da Amaz Aceleradora de Impacto, coordenada pelo Idesam, participam do Encontro+B Amazônia 2025, que acontece de 3 a 5 de setembro em Belém (PA).

As empresas, por meio de seus fundadores e sócios, participam de painéis, conexões e experiências que colocam a Amazônia no centro da agenda global.

Entre os destaques está a Tucum, representada pela CEO, Amanda Santana, que integra o painel “Elevando o Nível” no primeiro dia de evento, com a apresentação “Caso de Empresa B, aumentando o nível de impacto”. Para Amanda, a certificação B traduz o propósito da empresa e conecta sua atuação às transformações que o mercado exige.

“Desde que o Sistema B chegou ao Brasil a gente já se identificava. Diferente de muitas empresas que precisam se adequar, a Tucum praticamente nasceu uma empresa B. Sempre foi um desafio para a gente, por sermos um negócio pequeno, mas durante a pandemia decidimos focar nisso porque fazia parte do nosso propósito”, afirmou.

Sobre o Encontro+B, a empresária destacou a emoção de participar pela primeira vez, ainda mais em uma edição realizada na Amazônia. “Estou muito animada, é uma grande honra e, também, uma grande responsabilidade representar a região. Fui convidada para apresentar o case da Tucum no primeiro dia, como um dos destaques de impacto, e isso me deixa ansiosa e honrada. Vai ser especial estar em Belém, olhando no olho de tantas pessoas, tão perto da COP30. Acho que será um encontro para ficar na história”, exclamou.

 

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Além da Tucum, outras duas startups do portfólio da Amaz também estarão no palco do Encontro+B. A Manioca, representada por Paulo Reis, e a Mahta, liderada por Max Petrucci, participarão do segundo dia (4) ampliando as vozes do diálogo sobre o tema “Ativando o Futuro”. O painel traz a perspectiva de que as ações coletivas serão protagonistas no legado rumo à COP30, reforçando o papel das empresas B como agentes de transformação.

Não por acaso, em um momento decisivo para o planeta, o Sistema B — movimento global que busca redefinir o capitalismo por meio de empresas comprometidas com o impacto socioambiental — escolheu a cidade de Belém (PA) para sediar a sexta edição do Encontro+B Amazônia 2025.

O evento marca um passo estratégico rumo à COP, em novembro, também na capital paraense, e promete conectar lideranças empresariais, comunidades indígenas, representantes da sociedade civil, investidores e acadêmicos sob o lema “A raiz do futuro”.

Outras perspectivas

A foodetch Tribos Superfoods, também do portfólio de negócios de impacto da Amaz, está buscando a certificação. O CEO da startup, Maurício Pantoja, irá acompanhar o evento como público e vê o encontro como um espaço estratégico para aprender e se inspirar em empresas que já trilharam esse caminho.

“A certificação se mostrou bastante compatível ao estilo de negócio e relações que a gente tem buscado. Para nós, além de uma validação de mercado, é também a oportunidade de estar junto de outras empresas que acreditam no impacto social e ambiental, não só na Amazônia, mas em todo o Brasil e no mundo”, explicou Maurício.
O empresário ressaltou ainda que sua participação no Encontro+B Amazônia será estratégica para acelerar o processo rumo à certificação. “Essa semana vai ser superimportante para conhecer empresas que já trilharam esse caminho, entender como mantêm a consistência ao longo do tempo e, principalmente, aprender em conversas paralelas como podemos nos preparar para conquistar o selo. Mesmo que demore um pouco, a ideia é já aplicar os padrões do Sistema B no nosso dia a dia”, completou.

A Vivalá, mais um negócio do portfólio da aceleradora, também terá um papel especial no evento. Na sexta-feira (5), data em que é celebrado o Dia da Amazônia, a startup em parceria com a Natura vai conduzir duas experiências de imersão em comunidades locais, levando 80 pessoas para vivenciar na prática a sociobioeconomia. A iniciativa faz parte de um projeto que busca transformar o turismo em fonte alternativa de renda.

“Estar no Encontro+B e proporcionar essas vivências é uma maneira de mostrar que o turismo pode ser um aliado da conservação e do desenvolvimento sustentável. É sobre gerar renda, mas também valorizar os conhecimentos e a cultura das comunidades amazônicas”, pontuou Pedro Gayotto, co-fundador da Vivalá.

Realizado desde 2012, o Encontro+B é um dos principais eventos do Movimento B na América Latina. Em sua sexta edição, traz o lema “A raiz do futuro” e reúne empreendedores, investidores, organizações e comunidades para discutir soluções de impacto que apontam caminhos para um futuro mais justo, sustentável e coletivo.

fotos: Divulgação Amaz

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