Senador Confúcio Moura liderou a cerimônia histórica com as presenças de autoridades brasileiras e bolivianas no auditório da UNIR.
Uma cerimônia que entra para a história da relação entre as nações Brasil e Bolívia, aconteceu no dia 17/10, “Ponte Binacional Brasil – Bolívia – Unindo Povos, Construindo Futuro”, realizado no auditório da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em Guajará-Mirim(RO), marca o início da entrega de um compromisso com 122 anos de atraso.
O Governo Federal autorizou, no dia 8 do mês de agosto, o início das obras da Ponte Binacional; a ordem de serviço foi assinada em uma cerimônia realizada no Teatro Estadual Palácio das Artes, em Porto Velho, com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro dos transportes, Renan Filho.
O evento realizado num ambiente federal, o auditório da UNIR, teve um clima cheio de significados e emblemática, da história da Pan-Amazônia que reuniu o senador Confúcio Moura, autoridades bolivianas de alto escalão, os prefeitos Netinho (Guajará-Mirim) e Marcélio Brasileiro (Nova Mamoré), governador do Eatado de Beni (Bolívia), Alejandro Unzueta, empresários, estudantes e cidadãos dos municípios envolvidos.
Em sua fala de abertura, o senador Confúcio destacou mais um feito histórico do presidente Lula que determinou a inclusão da obra dentro do programa Novo PAC, e deu as boas- vindas às autoridades e sociedade presente, e convocou para apresentação do projeto, os engenheiros representantes das empresas do consórcio Mamoré que vai construir a ponte de 1,2 km sobre o rio Mamoré, com o valor global de R$ 421,3 milhões e entrega para agosto de 2028.
O senador Confúcio destacou que o encontro no auditório cheio de energia, alegria e esperança foi um verdadeiro encontro de povos, culturas e propósitos.
“Seguimos firmes, porque essa obra representa mais do que uma ponte: é um símbolo de integração, amizade e desenvolvimento para Rondônia e Bolívia”, celebrou.
O ambiente foi contagiado de empolgação onde as lideranças municipais disputavam espaço e visibilidade nos mundos presencial e digital. O encontro, que tratou de temas cruciais para o desenvolvimento, como a tão sonhada ponte sobre o Rio Mamoré, é a materialização de décadas de espera, se ouvia nos comentários dos presentes ao evento.
O governador boliviano destacou que esta obra não é apenas de concreto e aço, mas de esperança, integração e futuro compartilhado.
“Esta ponte não vai atravessar apenas o rio Mamoré. Vai atravessar fronteiras invisíveis. Conectará destinos, unirá dois povos, duas culturas, duas economias… dois corações”, disse Unzueta.
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Corredor Bioceânico
A obra no governo do presidente Luiz Inácio Lula fecha um acordo histórico desde a assinatura do Tratado de Petrópolis em 1903, a ponte sobre o rio Mamoré foi prometida, adiada e esquecida por governos, e hoje, renasce com uma importância estratégica para o desenvolvimento regional e o comércio mundial.
Além do simbolismo, a ponte será a espinha dorsal do Corredor Bioceânico Central, uma rota estratégica que conectará o Atlântico ao Pacífico, transformando Beni e Rondônia no novo polo de desenvolvimento da América do Sul. Comércio, turismo, saúde, educação, tecnologia e progresso fluirão com a mesma força que o rio que divide hoje — e amanhã unirá — duas nações. No mesmo dia, a comitiva de autoridades, afixou à placa de identificação da obra, a beira do rio Mamoré.
Fotos: Divulgação/Sen.Confucio Moura
Texto: Cristóvão Nonato
