Os buscadores da Internet registram no dia de hoje, 6/1, o fim de vida e uma longeva carreira no esporte amazonense, vítima de complicações de câncer, Arnaldo dos Santos Andrade (17 de julho de 1938 a 6 de janeiro de 2025), popularmente conhecido como Arnaldo Santos, foi um promotor e gestor esportivo, radialista e cronista esportivo do Brasil.
Desde sua estreia como como narrador e cronista esportivo, em 1959, passando por gestor público, executivo de multinacional, Arnaldo Santos esteve à frente da coordenação do Campeonato de Peladas do Amazonas em Manaus.
O jornalista esportivo, apresentador e âncora, Dudu Monteiro de Paula, diz que Arnaldo tem uma atuação exponencial no esporte amazonense durante mais de meio século. “Ele teve passagens históricas e deixa legados gigantes, desde o apoio econômico ao futebol por meio da publicidade empresarial, passando por influência no vôlei, luta livre, gestão pública esportiva, criação do primeiro programa esportivo na televisão, crônica esportiva no rádio, e muito mais!”, relembra Dudu, que ressalta: “Tudo que fiz na minha carreira tive o Arnaldo como referência profissional, e um grande parceiro inesquecível.”
Origem
Filho de Francisco Caetano de Andrade e Ayda dos Santos Andrade, Arnaldo Santos começou a carreira de locutor esportivo, em 1959, aos 20 anos de idade, transmitindo jogos de voleibol, basquetebol, e futebol de salão (também referido pelo acrônimo futsal), nos serviços de alto-falante, na quadra Francisco Guimarães, situada no Atlético Rio Negro Clube; o que levou a Luis Verçosa, então narrador de esporte da rádio Rio Mar, a indicá-lo ao Erasmo Linhares, diretor artístico da Rádio Rio Mar, para compor a equipe de esporte num período de aproximadamente três meses, vindo a ser convidado pelo chefe do departamento da Rádio Baré (Diários Associados), Luis Saraiva, para realizar um teste que acabou culminado com a sua contratação, iniciando assim uma carreira de locutor esportivo, fazendo oficialmente a primeira narração de um jogo em 1961, do Campeonato Amazonense, no Parque Amazonense -, entre Fast e São Raimundo.

Fez parte do quadro de funcionários da Rádio Difusora do Amazonas. Sempre foi um narrador eclético, que além da sua grande paixão, o futebol – já transmitiu Fórmula 1, Box, Voleibol, Basquetebol, Handebol, Futsal, Ginástica, provas de atletismo, não só a nível local, mas também nacional e internacional.
Pioneiro
Em março de 1970, apresentou por 14 anos o programa “AS nos Esportes”, na TV Ajuricaba, a época filiada a TV Globo, e tinha como destaque a trilogia: seja bom filho, bom aluno e bom de bola, passando a ser lembrada por uma geração de apaixonados por esporte.
Na função de cronista esportivo, foi presidente da (ACLEA) Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Amazonas, convite feito pelo governador Danilo Duarte de Matos Areosa, em 1968, para fazer parte do grupo executivo de construção do Estádio Vivaldo Lima, composto por: cel. Temisthocles Trigueiro, Flaviano Limongi, João Augusto Souto Loureiro, Hugo Silva Reis, Carlos Lins, Erisaldo Godôt.
No dia 16 de março de 1995, governo Amazonino Mendes foi nomeado subsecretário de Desportos da secretaria de Estado, Cultura e Deportos–Seduc, respondendo pela presidência da Fundação Vila Olímpica de Manaus, cuja primeira missão foi a recuperação do Estádio Vivaldo Lima.




